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Até que fim acabou

           É chover no molhado dizer que o debate foi horrível. Com um Bolsonaro raivoso, o debate lembrou o jogo do BEC x Marcílio Dias nos anos 90. Só canelada e chute pra cima. Sendo assim, penso que no último debate da eleição, nenhum dos dois candidatos ganhou qualquer voto. Imagino que um cidadão normal, que não é consumidor de política e não acompanha o tema no dia a dia, deve ter desligado a televisão no segundo bloco. Bolsonaro começou o debate prometendo aumento no salário mínimo, revelador que o plano vazado de desindexação da inflação pegou negativamente na sua campanha. O ex-capitão como em todos os outros debates desta eleição falou para o cercadinho.  Tentou jogar com as velhas cartas de perigo de comunismo, aborto, MST e etc.  Pareceu que estava com medo de perder o jogo, estava numa estratégia do tudo ou nada.   Bolsonaro também negou sua ligação com Roberto Jefferson (PTB). Mais um aliado largado no meio do caminho....

Notas sobre o debate da Band no segundo turno

  1) Debate não ganha eleição mas faz perder. Muito menos pela atuação dos candidatos e mais pelas repercussões na imprensa e nas redes sociais após o evento. Exemplo disso é a famosa edição da Globo na eleição de Lula e Collor na eleição de 1989 2) Debate também é um espetáculo televisivo. A disposição e postura corporal e roupa dos candidatos também conta. Chamou a atenção que Lula usou um broche de uma campanha contra a pedofilia. Também usou a gravata que enfrentou Sérgio Moro e deu as principais entrevista quando estava retido em Curitiba/PR 3) Aliás, Bolsonaro apareceu com o agora senador eleito do Paraná como assessor. Parece que Sergio Moro, que se incomodou com a corrupção nos governos do Partido dos Trabalhadores, mas não liga para a corrupção no governo do capitão. 4) Quem esperava um evento agressivo ficou frustrado. Comparando com o debate da Globo no primeiro turno, foi extremamente civilizado. 6) Como falei no primeiro ponto, debate não ganha eleição, é apena...

Sobre o primeiro turno da eleição em Santa Catarina

    Por caquete de cientista social, optei por aguardar para “fechar” uma análise sobre o primeiro turno da Eleição de 2022.  Quem come quente, pode queimar a língua. Segue algumas notas:              O PL Vitaminado pelo recurso do orçamento secreto e pelo bolsonarismo, o Partido Liberal tornou-se o maior partido da força parlamentar no Brasil.  Jair Bolsonaro recebeu 62,2% dos votos válidos em Santa Catarina, percentual praticamente idêntico aos 65,8% que teve na eleição de 2018. O partido elegeu 6 deputados federais e 11 estaduais. Esperar a sustentabilidade desta engenharia. Em 2018 o PSL também teve um desempenho parecido. Hoje não existe mais. A extrema direita Não só em Santa Catarina, mas no Brasil elegemos um congresso fortemente influenciado pela extrema-direita. O grupo disruptivo em Santa Catarina fez a deputada federal e a estadual mais votada e contou ainda com a eleição do improvável Zé...

O debate da Globo: Ninguém ganhou ou perdeu, nem quem ganhou nem perdeu

Bolsonaro (PL): Ajudado por dois escudeiros, Padre Kelmon (PTB) e Felipe D’avila (NOVO) passou de largo no debate. Sobrou fake news e lacração de direita. Com o discurso de que não houve corrupção no governo. Que é contra a ideologia de gênero, contra o comunismo e etc… Teve duas oportunidades de fazer perguntas para Lula (PT) mas escolheu como debatedor o Padre e o candidato do Novo. Falou para o cercadinho. Não creio que ganhou voto. Ciro (PDT): Mais uma vez não foi o brilhante comunicador que conhecemos. Tomou uma invertida de Lula já no primeiro bloco e ficou procurando a bola durante boa parte do jogo. Já no final do evento, aos debater por uma segunda vez com Lula, foi ameno com o petista. O que pareceu um comportamento dúbio.  Não ganhou voto, falou para a sua militância. Felipe D'avila (NOVO): Se alguém tinha dúvida das afinidades do partido novo com o bolsonarismo depois de ontem não tem mais. Atuou como linha auxiliar do presidente. Assim como no debate do SBT, passou ...

O que eu vi do debate do SBT

  Pareceu um show de humor. Bolsonaro (PL) foi chamado de vara curta por Soraia (UNIÃO). A Senadora do agro perdeu a cadeira de candidata exótica para uma padre tipo Malafaia de batina. O religioso é candidato a presidente do PTB, substituindo Roberto Jefferson  que está em prisão domiciliar. Confesso que eu nem sabia da existência dele.  Definitivamente nesta eleição os políticos religiosos arrastaram Jesus para a galhofa. Soraia (UNIÃO e Felipe (Novo) em meio as suas falas reconheceram que o próximo governo será de Lula (PT). Bolsonaro (PL) Contou com o apoio de Felipe (Novo) em levantar a bola para Bolsonaro (PL) falar sobre a corrupção nos governos petistas e passar pano para o orçamento secreto que segundo ele, foi imposto pelo congresso ao governo do capitão. O candidato do Novo disputou a cadeira de auxiliar de Bolsonaro (PL) com o padre exótico. Perdeu o posto porque o religioso foi mais incisivo em pedir voto para o capitão. A ausência de temas sérios no debate ...

Minhas impressões do debate da Band:

  Bozo: Apanhou mas não perde voto. O eleitor já sabe que ele é machista, misógino e cia. E parte vota nele por isso. Lula: Empatou.  Como primeiro na pesquisa era óbvio que seria atacado.  Se engrossasse com Bozo r eforçaria o discurso da necessidade de furar a polarização. E ra o que Ciro, Simone e Cia estavam esperando. Ciro: Foi bem. Porém tem 20 anos que ele ganha debate e perde eleição. Simone: Foi melhor que Ciro. A melhor em bater no Bozo. A história dos R$ 5 mil para jovens pareceu populismo e preconceito de neoliberal. Aliás, se assumiu como tal. É um Temer com saia e carisma. O bom desempenho de Simone ou Ciro, pode ajudar o Bozo chegar no segundo turno. Soraia: Daciolo, é você?   Novo: Anacrônico  

A ligação

    Agora sim a comemoração do meu aniversário está completa. 13:29, recebi a tradicional ligação assessora do vereador Jovino.  Já estava ficando preocupado, pensei que eles tinham esquecido da minha data natalícia. Nos últimos 18 anos é sempre o mesmo ritual. Um número que não conheço me liga, uma pessoa confirma se é o dia do meu aniversário, pergunta se eu moro no mesmo endereço e me deseja “as mais ricas benção”. Tinha um tempo que o Marcos da Rosa que ligava. Fazia as mesmas perguntas e também desejava “as mais ricas benção”.  Depois que ele subiu na vida, deixou de ser assessor e virou vereador, nunca mais me ligou. Soube que ele se desentendeu com o ex-chefe.  Não sei se a ausência de ligação no meu aniversário tem relação com a briga. Desconfio que não, eu não tenho nada a ver com isso. Acho uma sacanagem, eles brigam e eu é que fico sem “as mais ricas benção” no dia do meu aniversário. Hoje quem ligou foi uma assessora.  O mesmo ritual, núme...