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O debate da Globo: Ninguém ganhou ou perdeu, nem quem ganhou nem perdeu

Bolsonaro (PL): Ajudado por dois escudeiros, Padre Kelmon (PTB) e Felipe D’avila (NOVO) passou de largo no debate. Sobrou fake news e lacração de direita. Com o discurso de que não houve corrupção no governo. Que é contra a ideologia de gênero, contra o comunismo e etc… Teve duas oportunidades de fazer perguntas para Lula (PT) mas escolheu como debatedor o Padre e o candidato do Novo. Falou para o cercadinho. Não creio que ganhou voto. Ciro (PDT): Mais uma vez não foi o brilhante comunicador que conhecemos. Tomou uma invertida de Lula já no primeiro bloco e ficou procurando a bola durante boa parte do jogo. Já no final do evento, aos debater por uma segunda vez com Lula, foi ameno com o petista. O que pareceu um comportamento dúbio.  Não ganhou voto, falou para a sua militância. Felipe D'avila (NOVO): Se alguém tinha dúvida das afinidades do partido novo com o bolsonarismo depois de ontem não tem mais. Atuou como linha auxiliar do presidente. Assim como no debate do SBT, passou ...

O que eu vi do debate do SBT

  Pareceu um show de humor. Bolsonaro (PL) foi chamado de vara curta por Soraia (UNIÃO). A Senadora do agro perdeu a cadeira de candidata exótica para uma padre tipo Malafaia de batina. O religioso é candidato a presidente do PTB, substituindo Roberto Jefferson  que está em prisão domiciliar. Confesso que eu nem sabia da existência dele.  Definitivamente nesta eleição os políticos religiosos arrastaram Jesus para a galhofa. Soraia (UNIÃO e Felipe (Novo) em meio as suas falas reconheceram que o próximo governo será de Lula (PT). Bolsonaro (PL) Contou com o apoio de Felipe (Novo) em levantar a bola para Bolsonaro (PL) falar sobre a corrupção nos governos petistas e passar pano para o orçamento secreto que segundo ele, foi imposto pelo congresso ao governo do capitão. O candidato do Novo disputou a cadeira de auxiliar de Bolsonaro (PL) com o padre exótico. Perdeu o posto porque o religioso foi mais incisivo em pedir voto para o capitão. A ausência de temas sérios no debate ...

Minhas impressões do debate da Band:

  Bozo: Apanhou mas não perde voto. O eleitor já sabe que ele é machista, misógino e cia. E parte vota nele por isso. Lula: Empatou.  Como primeiro na pesquisa era óbvio que seria atacado.  Se engrossasse com Bozo r eforçaria o discurso da necessidade de furar a polarização. E ra o que Ciro, Simone e Cia estavam esperando. Ciro: Foi bem. Porém tem 20 anos que ele ganha debate e perde eleição. Simone: Foi melhor que Ciro. A melhor em bater no Bozo. A história dos R$ 5 mil para jovens pareceu populismo e preconceito de neoliberal. Aliás, se assumiu como tal. É um Temer com saia e carisma. O bom desempenho de Simone ou Ciro, pode ajudar o Bozo chegar no segundo turno. Soraia: Daciolo, é você?   Novo: Anacrônico  

A ligação

    Agora sim a comemoração do meu aniversário está completa. 13:29, recebi a tradicional ligação assessora do vereador Jovino.  Já estava ficando preocupado, pensei que eles tinham esquecido da minha data natalícia. Nos últimos 18 anos é sempre o mesmo ritual. Um número que não conheço me liga, uma pessoa confirma se é o dia do meu aniversário, pergunta se eu moro no mesmo endereço e me deseja “as mais ricas benção”. Tinha um tempo que o Marcos da Rosa que ligava. Fazia as mesmas perguntas e também desejava “as mais ricas benção”.  Depois que ele subiu na vida, deixou de ser assessor e virou vereador, nunca mais me ligou. Soube que ele se desentendeu com o ex-chefe.  Não sei se a ausência de ligação no meu aniversário tem relação com a briga. Desconfio que não, eu não tenho nada a ver com isso. Acho uma sacanagem, eles brigam e eu é que fico sem “as mais ricas benção” no dia do meu aniversário. Hoje quem ligou foi uma assessora.  O mesmo ritual, núme...

As vítimas da ditadura em Santa Catarina

  A imprensa nacional informou no dia de ontem, 25 de março, que o Presidente Jair Bolsonaro (PSL) determinou que o Ministério da Defesa faça as "comemorações devidas" pelos 55 anos do golpe militar, que acontecerá no próximo dia 31 de março.   O golpe que derrubou o então Presidente João Goulart, deu início a ditadura militar que governou o país por exatos 21 anos. Neste período, não houve eleição para presidente, o congresso nacional foi fechado, as liberdades individuais foram suspensas e a imprensa censurada. As vozes que levantavam-se contra a ditadura, foram silenciadas pela morte e tortura. Apesar de ser incoerente, a notícia de que um presidente de um país democrático, que foi eleito pelo voto popular, pelas urnas eletrônicas e sem manipulação, já não surpreende mais. Triste tempos estes! Não surpreende pois como deputado, Jair Bolsonaro, inúmeras vezes elogiou a ditadura militar, saudou torturadores e afirmou que a ditadura tinha matado e torturado pouco. O pos...

Vai ter outdoor?

  A  minha primeira contribuição como colunista regular em um órgão de imprensa de Blumenau foi em agosto de 2018. Naquele tempo era comum  na cidade queixas quanto a falta de representatividade política em Brasília e Florianópolis. O discurso era que contribuíamos demais com Brasília e pouco recebíamos  em troca. A choradeira era tanta que até andava por aqui  um grupo separatista “O Sul é o meu país”. Em Brasília, a cidade contava com a representatividade de um deputado federal, Décio Lima (PT) e João Paulo Kleinübing (DEM) e o Senador Dalírio Beber (PSDB), que havia herdado o mandato do falecido senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB).  Na Assembleia Legislativa tínhamos Jean Kuhlmann (então PSD), Ismael dos Santos (PSD) e a Ana Paula Lima (PT). A petista mesmo sendo de oposição ocupava a secretaria da mesa diretora da Assembleia. Então veio o pleito de 2018! Três ex-prefeitos da cidade concorreram nas chapas majoritárias para o Estado. João Paulo Kle...

Uma aula de cultura

           Entre os brasileiros , os indígenas estão entre os grupos mais sensíveis frente as dificuldades produzidas pela COVID-19. Os riscos de infecção e morte pelo vírus soma-se à violência já sofrida pelos povos tradicionais desde a chegada de Bolsonaro à Presidência. Uma equação que o resultado produz morte e ameaça de extermínio.            Os ataques do governo Bolsonaro à população indígena não são novidade. O presidente que, quando era deputado, lamentou que “cavalaria brasileira não tenha sido tão eficiente quanto a americana, que exterminou os índios” está cumprindo sua agenda de campanha de “Não ter um centímetro demarcado para reserva indígena ou para quilombola” e ainda “desmarcar as já existentes”. Desde que o genocida chegou à presidência a violência, a esta população, cresceu mais do que o dobro.               Já em 2019 o Conselho Indigenista Missionário (Cimi...