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Minhas impressões do debate da Band:

  Bozo: Apanhou mas não perde voto. O eleitor já sabe que ele é machista, misógino e cia. E parte vota nele por isso. Lula: Empatou.  Como primeiro na pesquisa era óbvio que seria atacado.  Se engrossasse com Bozo r eforçaria o discurso da necessidade de furar a polarização. E ra o que Ciro, Simone e Cia estavam esperando. Ciro: Foi bem. Porém tem 20 anos que ele ganha debate e perde eleição. Simone: Foi melhor que Ciro. A melhor em bater no Bozo. A história dos R$ 5 mil para jovens pareceu populismo e preconceito de neoliberal. Aliás, se assumiu como tal. É um Temer com saia e carisma. O bom desempenho de Simone ou Ciro, pode ajudar o Bozo chegar no segundo turno. Soraia: Daciolo, é você?   Novo: Anacrônico  

A ligação

    Agora sim a comemoração do meu aniversário está completa. 13:29, recebi a tradicional ligação assessora do vereador Jovino.  Já estava ficando preocupado, pensei que eles tinham esquecido da minha data natalícia. Nos últimos 18 anos é sempre o mesmo ritual. Um número que não conheço me liga, uma pessoa confirma se é o dia do meu aniversário, pergunta se eu moro no mesmo endereço e me deseja “as mais ricas benção”. Tinha um tempo que o Marcos da Rosa que ligava. Fazia as mesmas perguntas e também desejava “as mais ricas benção”.  Depois que ele subiu na vida, deixou de ser assessor e virou vereador, nunca mais me ligou. Soube que ele se desentendeu com o ex-chefe.  Não sei se a ausência de ligação no meu aniversário tem relação com a briga. Desconfio que não, eu não tenho nada a ver com isso. Acho uma sacanagem, eles brigam e eu é que fico sem “as mais ricas benção” no dia do meu aniversário. Hoje quem ligou foi uma assessora.  O mesmo ritual, núme...

As vítimas da ditadura em Santa Catarina

  A imprensa nacional informou no dia de ontem, 25 de março, que o Presidente Jair Bolsonaro (PSL) determinou que o Ministério da Defesa faça as "comemorações devidas" pelos 55 anos do golpe militar, que acontecerá no próximo dia 31 de março.   O golpe que derrubou o então Presidente João Goulart, deu início a ditadura militar que governou o país por exatos 21 anos. Neste período, não houve eleição para presidente, o congresso nacional foi fechado, as liberdades individuais foram suspensas e a imprensa censurada. As vozes que levantavam-se contra a ditadura, foram silenciadas pela morte e tortura. Apesar de ser incoerente, a notícia de que um presidente de um país democrático, que foi eleito pelo voto popular, pelas urnas eletrônicas e sem manipulação, já não surpreende mais. Triste tempos estes! Não surpreende pois como deputado, Jair Bolsonaro, inúmeras vezes elogiou a ditadura militar, saudou torturadores e afirmou que a ditadura tinha matado e torturado pouco. O pos...

Vai ter outdoor?

  A  minha primeira contribuição como colunista regular em um órgão de imprensa de Blumenau foi em agosto de 2018. Naquele tempo era comum  na cidade queixas quanto a falta de representatividade política em Brasília e Florianópolis. O discurso era que contribuíamos demais com Brasília e pouco recebíamos  em troca. A choradeira era tanta que até andava por aqui  um grupo separatista “O Sul é o meu país”. Em Brasília, a cidade contava com a representatividade de um deputado federal, Décio Lima (PT) e João Paulo Kleinübing (DEM) e o Senador Dalírio Beber (PSDB), que havia herdado o mandato do falecido senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB).  Na Assembleia Legislativa tínhamos Jean Kuhlmann (então PSD), Ismael dos Santos (PSD) e a Ana Paula Lima (PT). A petista mesmo sendo de oposição ocupava a secretaria da mesa diretora da Assembleia. Então veio o pleito de 2018! Três ex-prefeitos da cidade concorreram nas chapas majoritárias para o Estado. João Paulo Kle...

Uma aula de cultura

           Entre os brasileiros , os indígenas estão entre os grupos mais sensíveis frente as dificuldades produzidas pela COVID-19. Os riscos de infecção e morte pelo vírus soma-se à violência já sofrida pelos povos tradicionais desde a chegada de Bolsonaro à Presidência. Uma equação que o resultado produz morte e ameaça de extermínio.            Os ataques do governo Bolsonaro à população indígena não são novidade. O presidente que, quando era deputado, lamentou que “cavalaria brasileira não tenha sido tão eficiente quanto a americana, que exterminou os índios” está cumprindo sua agenda de campanha de “Não ter um centímetro demarcado para reserva indígena ou para quilombola” e ainda “desmarcar as já existentes”. Desde que o genocida chegou à presidência a violência, a esta população, cresceu mais do que o dobro.               Já em 2019 o Conselho Indigenista Missionário (Cimi...

Sobre a corrupção

     Encontrei uma senhora idosa na saída da agência da Caixa aqui em Blumenau. Era amiga da minha mãe. Por anos foi funcionária de uma dessas empresas têxteis que foram a bancarrota graças as políticas neoliberais do governo Collor. Depois de mais de 20 anos, estava na agência para receber uma indenização dos seus direitos trabalhistas que não foram sonegados pela elite da Alemanha sem passaporte. Estava indo embora de mãos vazias. Segundo ela, a movimentação fora de padrão impossibilita o saque. Sua conta está liberada apenas para movimentar o salário do mês. - O moço explicou que e pra evitar corrupção.      Enquanto eu conversava com ela, lembrei que o ministro da economia deste país, mantém milhões no exterior em empresas de fachada.....

Bolsonaro é um filho ingrato do centrão

        Bolsonaro chegou a Presidência da República na esteira da anti-politica. Apresentou-se ao eleitor como uma novidade. Nos discursos costumava fazer críticas ao centrão definido por ele como a “nata do que tem de pior na política brasileira.” Hoje, depois de anunciar o deputado Ciro Nogueira (PP/PI) para o Ministério da Casa Civil, o presidente declarou-se do Centrão.  “O Centrão é um nome pejorativo. Sou do Centrão. Fui do PP metade do meu tempo. Fui do PTB, fui do então PFL. No passado, integrei siglas que foram extintas”. Em Maio de 2019, no início do governo eu escrevi uma crônica mostrando as “relações genéticas” entre o presidente e o grupo político. O filho ingrato hoje voltou pra casa. Segue abaixo o texto publicado na época:  No Brasil as relações ente família e política se confundem, porém nunca elas foram tão escrachadas como agora. Parece que a família Bolsonaro adora um barraco público, preferencialmente no twitter. ...