"O senhor quer segurar um ou consegue pegar os dois no
colo?", perguntou a médica. "Quero os dois", respondi, já com os olhos marejados de emoção.
Isso foi há dez anos. A estreia deles nesse negócio chamado vida. Um troço tão
fascinante quanto contraditório. Nesse tempo, eles cresceram gradualmente, moldando suas
formas, revelando personalidades e características que mostram como, mesmo
sendo gêmeos, podem ser absolutamente únicos. E, enquanto eles mudavam, eu também me transformei. Naquela
manhã, nasceu um pai. Creio que a existência deles me tornou menos egoísta,
menos autocentrado e, acima de tudo, me ensinou o significado do amor
incondicional.
Assim como naquele dia ensolarado eu não fazia a menor ideia do que o destino traria na década seguinte. Hoje também não sei o que o tempo, esse deus implacável, reserva para eles. Minha torcida que sejam felizes, que a vida e os amores retribuam toda a alegria e o orgulho que despertam em mim. E que saibam que, por onde escolherem andar, terão neste pai, que eles mesmos moldaram, muito amor e um abraço sempre fraterno.
Parabéns, Vinícius e Carolina.
Assim como naquele dia ensolarado eu não fazia a menor ideia do que o destino traria na década seguinte. Hoje também não sei o que o tempo, esse deus implacável, reserva para eles. Minha torcida que sejam felizes, que a vida e os amores retribuam toda a alegria e o orgulho que despertam em mim. E que saibam que, por onde escolherem andar, terão neste pai, que eles mesmos moldaram, muito amor e um abraço sempre fraterno.
Parabéns, Vinícius e Carolina.
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