Amanhã,
15 de novembro comemoramos a Proclamação da República Federativa do Brasil. O
ato imortalizado no quadro pintado por Benedito
Calixto, foi na verdade um golpe aplicado pelos militares na Monarquia, e apoiado
pela elite econômica. Os militares estavam descontente com a monarquia porque
consideravam baixos seus soldos, já a elite econômica estava insatisfeita porque
o regime imperial porque este tinha posto fim a escravidão. Sim, nossa república
é fruto de um golpe militar, “mercado” da época estava preocupada que o fim da
escravidão poderia quebrar a economia do país. Para isso contaram para assim
com o “braço forte e a mão amiga do exército.”
Uma
república é definhada entre outros princípios pela divisão de poderes proposto
pelos autores John Locke e Montesquieu. Preocupados
com a concentração de poder produzido pelos governos absolutistas, propuseram
que o poder da república deveriam ser divididos em três: executivo, legislativo
e judiciário
O poder legislativo possui a função de congregar
representantes políticos da comunidade que, ao serem eleitos pela população,
tornam-se a representação dela. Sua função é produzir as leis e as normas de
funcionamento do estado. O judiciário tem a função de interpretar e julgar as
lei conforme as regras constitucionais. E ao executivo, como o poder federativo,
fica encarregado das relações exteriores. Divisão que ficou conhecida como
sistema de freios e contrapesos. Diga-se passagem, estes filósofos não eram
comunistas, são os chamados filósofos liberais.
Passados cento e trinta e três anos da proclamação da república, revoltados porque seu candidato não foi escolhido pela maioria dos eleitores brasileiros, uma minoria de carpideiras estão novamente batendo na porta do exércitos. Com pautas difusas e desordenadas, os amotinados pedem novamente um golpe militar. Dizem eles que lutam pela democracia, pela república e contra o comunismo. Querem o fechamento de poderes e a implementação de uma ditadura em que seu candidato derrotado seja soberano e com poderes ilimitados.
Já o candidato derrotado, encurralado no palácio, corre para apagar registros nos computadores e negociar com adversários a aliados perdão de seus crimes e benefícios para quando for despejado do planalto. Já garantiu casa e um salário de R$ 40 mil reais pago com dinheiro do fundo eleitoral.
Em 1889, ficou famosa a frase do jornalista republicano Aristides Lobo: “O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava”. Tenho a impressão os amotinados na frente dos quarteis continuam desta forma.
Passados cento e trinta e três anos da proclamação da república, revoltados porque seu candidato não foi escolhido pela maioria dos eleitores brasileiros, uma minoria de carpideiras estão novamente batendo na porta do exércitos. Com pautas difusas e desordenadas, os amotinados pedem novamente um golpe militar. Dizem eles que lutam pela democracia, pela república e contra o comunismo. Querem o fechamento de poderes e a implementação de uma ditadura em que seu candidato derrotado seja soberano e com poderes ilimitados.
Já o candidato derrotado, encurralado no palácio, corre para apagar registros nos computadores e negociar com adversários a aliados perdão de seus crimes e benefícios para quando for despejado do planalto. Já garantiu casa e um salário de R$ 40 mil reais pago com dinheiro do fundo eleitoral.
Em 1889, ficou famosa a frase do jornalista republicano Aristides Lobo: “O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava”. Tenho a impressão os amotinados na frente dos quarteis continuam desta forma.
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